24 de dez. de 2011

O meu lado mais doce e ingênuo de pensar

Nos últimos dias tenho me deixado pensar e refletir sobre tudo o que tem acontecido no último ano. Talvez este ano eu tenha visitado várias partes interessantes e até então, obscuras de meu ser.
Talvez este tempo tenha até me permitido terminar de digerir tudo o que aconteceu nesse meu último namoro. E pela primeira vez em minha breve mas intensa vida, eu posso me dignar a usar estar palavras. Foi um tempo considerável, onde gastei uma quantidade de energia considerável também. Ainda sinto saudades daquele amor doce que eu tive por Victor. Era cheio de esperanças, nunca duvidava e me fez mover algumas montanhas. Mas então eu percebi que mesmo sendo forte, ainda sou frágil e não ia conseguir mudar minha vida inteira por ele. Mas foram com certezas as noites mais doces e cheias de gestos românticos, daqueles que fazem as mocinhas sonharem por muitos anos a fio. Uma das poucas graças que tive e que se me permitir, irei contar com nuvens brilhosas nos olhos. 
Nunca haverá uma sensação de arrebatamento maior do que a sentia perdida em seus carinhos noturnos, ambos desajeitadamente deitados em nada mais que uma camiseta ou vestido, ambos nus sob a luz da lua. Ainda me lembro de como o tempo parecia voar tanto e o dia começava a raiar e a gente se despedia para dormir. Eu era embalada pelo toque que parecia nunca abandonar minha pele. Talvez guarde ainda com tanto carinho nosso momentos porque nosso fim foi devido à distância. Não é e nunca será um motivo suficiente. O motivo que realmente me fez ver que nunca ficaríamos juntos foi o tempo. O tempo me fez ver que a idade importaria, a distância, nosso mundos, tudo era distante, mais distante que os 1800 quilômetros que nos dividiam.
Eu aprendi a confiar nos meus instintos, a me deixar levar pelos sentimentos mas também a pensar mais. Eu demorei dois anos para enfim dar o devido adeus a nós. Mas ainda desconfio que quando o vir, o mesmo arrepio velho vai ainda me perseguir.
Sai de tudo aquilo, dois anos de relacionamentos falhos, tentativas frustradas de esquecê-lo sabendo que uma hora teria que acontecer. E quando aconteceu, acordei daquele sonho, mais esperta, mais decidida de que aquele que se mostrasse valoroso o bastante para ganhar meus afetos, deveria ao menos nunca desistir. Foi a coisa que Victor me ensinou: o verdadeiro amor, aquele que ama, não desiste.
Mas então Renato me ensinou muitas outras coisas. Foi de longe o relacionamento mais real e mais complicado. Porque tudo era muito ardente. Nem a Victor eu desejei tanto. Bastava uma memória minha de como era o seu corpo para que o desejo já me incendiasse. Mas então passei muitos meses tentando entender o que sentia por ele. Era tudo diferente. Não era os mesmos sentimentos. Duvidei veemente deles, mas eles se mostraram pacientes à minha compreensão. Hoje talvez entenda que eu estava tentando amá-lo menos irracionalmente. Meu sentimento era racional, pensado, calculado, não surgiu do nada. Mas ele parecia preencher todas as lacunas. Até que os verdadeiros buracos apareceram.
Tudo era muito devotado à ele. Não saía mais com meus amigos, não fazia mais o que gostava, e minhas frustradas tentativas de inseri-lo em minha vida real foram frustradas. Comecei a sofrer muito, porque não conseguia entender. Terminei, voltei. Fizemos isso mais de uma vez. Sinceramente, perdi as contas, dos meses que ficamos juntos e de quantas vezes terminamos e voltamos. Nesse meio tempo, eu fiquei com outra pessoa. Mas sinceramente, foi como abrir os olhos, eu estava demasiadamente acostumada com Renato, e aquela pessoa parecia perfeita, muito mais adequada. Mas não havia química. 
Me surpreendi por ver este rapaz entristecido com minha sinceridade de falar. O magoei e me sinto ainda muito culpada por ter feito aquilo. Mas havia algo mal acabado a resolver. Voltei com o Ex, e talvez tenha sido diferente por um tempo. Mas mesmo o vidro quando se quebra não volta a ser nunca mais a reluzir da mesma forma.
Com o tempo, comecei a enxergar tudo claramente, vi que os sentimentos estava acabados, eu estava presa numa ilusão de que poderíamos melhorar, cansada das brigas. E quando minhas forças se minaram, ainda assim encontrei forças, e sinceramente, eu ficava com o coração mole perto dele. Mas então, muito pior que  eu imaginava, vi o rastro de uma teia, e quando uma mentira aparece, você descobre sempre que ela está ligada a uma real teia cujos tamanhos podem ser inemaginados.
Muitas pessoas boas, comovidas com o que viam, me contaram as verdades. É exatamente como mamãe dizia, a mentira tem sempre perna curta. Ainda sinto o amargor da decepção mesmo agora, porque confiei inteiramente nele. Confiei que ele seria sincero, que ele não mentiria, que ele jamais me destrataria. Jamais me faltaria com respeito ou seria maldoso. Ele foi tudo isso. As pessoas me contaram e então eu desabei. Chorei muito, mas as lágrimas derreteram e então apareceu a raiva. Muita raiva. Raiva porque não merecia receber aquilo.. Não merecia ser tratada com tanto descaso, não quando fiz das tripas coração para tentar ser razoável, quando fiz de tudo para não o chutá-lo como a um cachorro na rua, porque ele passou por mais bocado e então engoli muita coisa porque achava que não era a hora certa.. Nunca imaginaria que aquele que eu escolhi, acolhi em meu peito, aprendi a conviver com os defeitos, engoli cansaços e a minha própria vida para que pudéssemos viver juntos, logo ele seria o grande traidor.
De todos os casos, é a primeira vez na minha vida que saio sentindo nada. Não sinto afeto, nem raiva, nem dó, nem piedade, nem a raiva. Até ela se foi. Porque ele conseguiu isso. Eu decidi fazer dessa história uma página arrancada de meu livro, uma de que eu não quero lembrar, não porque vai doer. A dor que sinto não é por ele, é por mim. É de ter sido feita de idiota. Logo eu.
Saio disso aprendendo a ser mais arisca, a esperar a pessoa me procurar e se provar valorosa do que sou capaz. Neste meses aprendi que sou capaz de tanta coisa, em nome de sentimentos desconhecidos.
Mas agora tudo jaz no lixo, ao contrário de todas minhas histórias que deixam as cicatrizes que me orgulho de empunhar, este é uma grande vergonha. Vergonha por ter vivido tanto com alguém desconhecido.
Desde então tenho vivido uma série de aventuras interessantes. Algumas delas mais que outras. Todas aventuras. E todas me ensinando que o que procuro, está longe de ser encontrado. Bom, se eu dissesse que meu último afeto é apenas uma aventura, estaria dando um final antecipado a ela. Talvez o meu mais novo escolhido se mostre diferente, ele já o é em vários certames. Mas espero pouco.
Mas estou certamente muito desencorajada desse meio de viver, dessa capacidade incansável de meu coração de achar de que o amor é essa necessidade vital. Estou à procura de outros mundos.
Digo a você, meu doce e ingênuo coração, você tem sido meu mais fiel companheiro. Ninguém sobreviveu a tudo ao meu lado tanto quanto você, só você sabe a dor física e emocional que compartilhamos. Só você sabe como os anos exilado foram duros e como aprendemos tanto com eles. Sabemos no mero respirar da brisa que o tempo e o destino tem seus caminhos desconhecidos à nós. Sei também que você é mais forte do que aparenta e tem conseguido sobreviver à essas torturas cada dia melhor. Você tem aprendido a usar os sofrimento de forma gradual, já tínhamos sofrido tanto nessa última história que ao fim, você já havia sofrido o suficiente para entender a necessidade do fim. Mas não podemos mais, meu amigo. Precisamos desbravar outros mundo, outras sensações, precisamos ver outros mares. Estamos tanto eu quanto você, empolgados com essas possibilidades. E desta vez não vou deixar que nada fique em nosso caminho. Mesmo que você se enamore deste novo rapaz, ainda assim manterei nosso plano. Somos desejosos demais de outros desafios, já entendi que o desafio do amor vai me requerer mais paciência e sorte do que coragem. E preciso de usar mais minha coragem.
Meu caro amigo, já entendemos tantas coisas não é? Já entendemos que o sexo é algo bom, mas que está longe de ser a nossa necessidade primordial. Já me mostrei capaz de ser uma amante esforçada, e você de alimentar o fogo de minha imaginação. Meu caro, te convido à outros mares desconhecidos e quem sabe aprendemos e nos inspiremos com novas aventuras.
Agora costurada, sinto-me frágil, mas agradecida deste descanso que tive. Estou tento o devido tempo de organizar várias coisas em minha mente. Mas o desejo de ver o mundo, de conhecer outras línguas, outras religiões, esse desejo que aparece batendo ritmicamente dentro do peito, ele sempre esteve ai.
Ainda que com os livros românticos que leio, sei que meu coração é desejoso de um amor, um desses que mereçam um livro best seller. Mas isso não será mais minha prioridade. Vou me focar. Preciso me focar. Preciso vencer um lado insistente que vem borbulhando ali, rente a superfície, mas contido. Como um vulcão adormecido que calado, ainda assim transmite a necessidade de ser fulgáz. 
Este desejo penetrante é sempre acordado por meus livros recheados de aventuras, ele sempre é um estado  inerte, existindo sempre e despertando como tal tigre adormecido que sempre existiu em mim.
Todos estes acontecimentos tem me ensinado que o meu desejo de ser grandiosa, de viver coisas mais grandes e dignos de páginas de livros do que de contos à netos. Sou desejosa por demais de viver muitas aventuras, estou agora devidamente me acertando à elas.
Desejo fortemente, um desejo que exprimo ao universo, que tudo me seja revelado na hora certa, que eu possa viver estas aventuras.

13 de dez. de 2011

Existe algo de estranho no amor. Não existe bebida mais pura ou licor mais doce sem jamais ter sido provado. Como se o próprio coração soubesse o sabor de outras vidas. E mesmo assim, ele se torna veneno e intoxica a alma ao menor sinal de dor. O amor é uma faca, pode servir para abrir doces frutas, ou abrir perigosas injúrias. Não, não existe a vida sem o amor.

"Lá estava ela, deitava, envolta pela fina luz que indicava o começo do dia. Seus lhos já estavam abertos, mas sua alma ainda estava adormecida de sonhos. Sonhava ela com doces sorrisos, penetrantes calafrios causados por pontas de dedos, sonhava ela e não se cansava de sonhar. Ela fechava os olhos e neles não haviam imagens e sim sensações. Neles haviam beijos calorosos, suspiros e fôlegos roubados. Neles havia a paixão que somente um coração enamorado teria. Tenho pena dessa menina. Outrora eu também provara desse doce que mais se torna uma droga das quais não se pode viver sem. Eu também sei como o coração bate acelerado, como nosso olfato nos engana com cheiros que não estão lá, sei como é alegria de um novo amor. Mas sei também das lágrimas que virão, das decepções, da dor que somente o mais doce e puro amor pode causar. Pobre menina, iludida na neblina dos novos enamorados. Ainda há de cair no alçapão dos cegos perdidos de amor.
Enquanto a observo, sinto uma leve dor estranha, uma que repousa aqui, cá do lado do peito. Não, não é bem uma dor, a dor de amor e dos corações partidos me foi amiga por demais. Essa dor é um suspiro. Essa dor é uma angústia, uma lágrima carente e amargurada que cai. Sim, também tenho inveja dessa pobre menina. Pois sei bem, que apesar de todos os males e dores, o amor vale por tudo isso.
Ela fecha seus olhos num sorriso quase doce, pura e inocente de meu olhar. Oh, doce menina, que um dia eu também possa sorrir novamente e suspirar por um novo amor."

5 de dez. de 2011

Abrir os braços para ser feliz...

Talvez as lágrimas de ontem tiveram poder terapêuticos. Acordei com a mente clara, capaz de pensar em frente. Descobri muitas coisas hoje. Que preciso de um tempo sozinha, que eu já descobri o que fazer com a grana que vou receber, preciso viajar e ver outros mares, viver outras coisas!
Relembrei que sou capaz de tudo, de coisas maravilhosas e de coisas não tão admiráveis. Relembrei que apesar de olhar para o espelho e ver o mesmo rosto, sou mutável, sou doável, sou admirável e tantas pessoas vivem me dizendo que o problema como pessoas como eu é que é difícil conviver com tanto cérebro.
Relembrei hoje que uma vez me disseram que eu era um espírito do mundo, que eu precisava ver mais do mundo. E eu sei que é verdade. Talvez o certo mesmo é que precise ficar só, cheguei a conclusão de que o sexo não vai fazer tanta falta assim, eu vou sentir falta de companhia, de alguém pra falar do meu dia, alguém para falar coisas doces. Mas isso posso fazer sozinha!
Acordei hoje sabendo que quando se é destinado ao mundo, jamais podemos parar. Hoje começa o começo de um novo tempo, um tempo de solidão, de ficar e me amar de novo, de descobrir novas ideias e novas loucuras. Apenas peço que tudo isso valha a pena!

"When you try your best but you don't succeed
When you get what you want but not what you needWhen you feel so tired but you can't sleepStuck in reverse
And the tears come streaming down your faceWhen you lose something you can't replaceWhen you love someone but it goes to wastecould it be worse?
Lights will guide you homeAnd ignite your bonesAnd I will try to fix you
And high up above or down belowWhen you're too in love to let it goBut if you never try you'll never knowJust what you're worth
Lights will guide you homeAnd ignite your bonesAnd I will try to fix you
Tears stream down on your faceWhen you lose something you cannot replaceTears stream down on your faceAnd I"


3 de dez. de 2011

Novas experiências...

Necessito de um novo rumo para minha vida. Novidades, coisas novas, pessoas novas, novas possibilidades. Talvez por isso eu tenha topado uma nova loucura ontem. Não, não vou revelar, já que são poucas as pessoas que iriam aceitá-la de boa fé. Mas é fato de que não curti muito, descobri uma séries de coisas ontem.
Não, não tem muito a ver com o que fiz, mas porque tive alguns segundos para refletir.
Conclui ontem que é necessário tempo para realmente se esquecer alguém. Apesar de que qualquer coisa que me lembre ele ainda me dê um incômodo ruim no estômago, me peguei comentando dele. É claro, me dou o devido desconto por ser recente. Mas talvez seja necessário um período de solidão e reflexão de verdade. A raiva já está passando. Tive que ir buscar minha identidade com ele e é fato de que eu não queria. Mas ao mesmo tempo, parte de mim queria ir e olhar na cara com cara de ódio, com uma expressão que traduzisse o que sinto. E parte de mim queria que ele lutasse para que meu ódio não existisse mais, que de alguma forma ele me convencesse de que tudo o que fiz não foi em vão, de que tudo não foram palavras ao vento.
Mas ele não foi capaz nem de me olhar na cara, e eu realmente não queria nem um segundo a mais perto dele. Entendi que por mais que eu possa tê-lo amado, a decepção ainda engole tudo e tudo parece sombrio e cheio de sombras. Ainda sinto que haviam mais mentiras do que eu posso imaginar. Um certo ar de traição é sentido sempre que falo em seu nome. Agora eu tenho quase certeza de que as características que antes achava inerentes à ele, tais como caráter e integridade, não são mais verdade. Eu me deitava com alguém que sequer conhecia. E mesmo assim, não consigo parar de pensar que fui feliz. Fui mesmo iludida, fui feliz?
Algo irá mudar daqui para frente, serei mais desconfiada? Me entregarei menos? Não sei, é certo que preciso de um tempo só, mas a tentação da balada é maior que eu. Tenho vontade de sair, dançar, me divertir, esquecer do mundo perdida entre as luzes do estroboscópio. E se alguém me beijar e eu sentir vontade, me perderei em seus braços, porque não?! Mas esta tudo muito apagado, sem significado, os beijos não tem gosto, não me provocam nada, não sinto vontade de beijá0los, eles não me tiram o fôlego. Tudo parece isopor, sem gosto. E eu costumava sentir tudo, tudo tinha sabores, texturas, tudo sempre tinha um sabor e uma sensação. E isso esta apagado. Ontem, tudo o que desejei foi um quarto do que sentia quando o beijava, um quarto do desejo que me invadia ao menor toque dele.
Era lindo, era como a luz do sol, sua pele era quente e até me fazia suar. Não, você não entenderia. Eu sei que fui realmente feliz. Porque me deixava  vigiá-lo enquanto ele dormia. Vigiava seu sono e decorava todas as suas feições, me enamorava dele mesmo quando não estava acordado. E mesmo dormindo ele me procurava em seu sono parar me abraçar. Ele conseguia algo incrível, ele me derretia completamente. Eu era feliz, eu me sentia feminina. Ele fez coisas que provavelmente nem sabia do que me provocava. Como eu sentia um desejo impecavelmente enorme e que parecia nunca acabar. Agora eu sinceramente choro, choro por minha tristeza, pela falta que ele vai fazer, porque agora as lágrimas não me deixam lembrar de todas tristezas e raivas que senti. Hoje eu só lembro do tempo bom e sinto raiva dele. Sinto raiva dele ter deixado tudo acabar. Raiva dele não ter sido o homem que eu achava que ele seria.

Hoje sinto que assim como os outros, ele me abriu um novo buraco, levou um pedaço, me deixou menor. E eu fiquei vazia, sem um novo pedaço. E esse pedaço vai fechar, o tecido vai se regenerar, mas como uma mera humana que sou, esse tecido vai levar tempo, até lá vai doer toda vez que eu me mexer, toda vez q eu tocá-la, ele a vai sangrar. Mas um dia ela vai sarar. Um dia ela vai fechar. Até lá, vou me permitir ficar triste, sem menos sorridente. Talvez, minha alma precise do luto necessário parar chorar, já que seu amor morreu.

Hoje, desejo fortemente, ao universo inteiro peço, que essa chama inocente e linda que carrego, que acredita no amor puro, no amor verdadeiro, que ela jamais se apague, não importa o quanto me baterem, vou continuar acreditando nisso. Não importa o quanto digam que ele me traiu, o quanto homens são canalhas, não levo melhor sorte com as mulheres, então resisto nisso. Vou continuar acreditando que em algum momento, a pessoa certa vai chegar e vai me fazer imensamente feliz, vai me fazer esquecer tudo o que já ouve. A pena que sinto era que eu achava que essa pessoa já havia chegado.

Um dia a pessoa certa vai chegar, me sorri, me abraçar, e apenas dizer em meus ouvidos "calma mio amore, que eu já cheguei" (o meu amore é em homenagem carinhosa ao meu mais novo amigo italiano de Palermo"