30 de mar. de 2011

Pra quando você se for.. e pra quando você chegar...

Nessa vida fiz despedidas demais, disse adeus tantas vezes.
Disse ao telefone, disse também no aeroporto.
A dor da despedida é como um vazio, como se uma parte de você o outro carregasse com ele. Como se naquela mala de viagem ele também estivesse levando algo meu, algo que eu fosse sentir muita falta.
A dor de ir embora também é dolorida, derramei severas e acaloradas lágrimas em ir embora. Talvez seja uma dor irreparável, a dor de você se ir, deixar pra trás algo que você não quer largar.
E agora, quanto mais a partida de aproxima, mais meu coração se comprime, se ajusta ao canto da parede, pequeno, perdido, sufocado. Dói pensar que agora que o mundo ficou leve, eu tenho que esperar. Talvez seja bom, talvez me dói pra caralho.
Mas também a cada dia se aproxima a chegada... basta esperar que os dias passem rápidos.
"E agora o que eu vou fazer,
se o seus lábios ainda estão molhando os lábios meus,
e as lágrimas não secaram com o sol que fez.
E agora como posso te esquecer,
se o teu cheiro ainda está no travesseiro,
e o seu cabelo está enrolado no meu peito.

Espero que o tempo passe,
espero que a semana acabe,
para que eu possa te ver de novo.
Espero que o tempo voe,
para que você retorne,
para que eu possa te abraçar e te beijar de novo.

E agora como eu faço sem te ver,
se o seu nome está gravado no meu braço como selo,
nosso nomes que tem o N com o E.
E agora como posso te perder,
se o teu corpo ainda guarda o teu prazer,
e o meu corpo ainda está moldado com o teu." Nando Reis N

"Meu bem, qualquer instante que eu fico sem te ver, aumenta a saudade que eu sinto de você
então eu corro demais, sofro demais, corro demais só pra te ver.
E você ainda me pede para não correr assim, meu bem eu não suporto mais você longe de mim.
Então eu corro demais, corro demais, corro demais só pra te ver.
Se você está ao meu lado, eu só ando devagar, esqueço até de tudo, não vejo o tempo passar.
Mas se chega a hora de ir pra casa te levar, corro pra depressa outro dia ver chegar.
Então eu corro demais, corro demais, corro demais só pra te ver.
Se você vivesse sempre ao meu lado eu não teria motivo pra correr, e devagar eu andaria." Adriana Calcanhotto - Por isso eu corro demais

PS: coração triste triste...

29 de mar. de 2011

"tem que ser assim, pra ser de coração..."

Sabe a leveza de ver seu mundo completo? De sentir que agora tudo vai dar certo? Existem uma raridade nesses momentos, onde a mente da gente se desprende da gravidade, perde peso, se sente livre e toda a pressão e enfim você parece enxergar o mundo com uma clareza imensa.
Sabe a franqueza de olhar nos olhos de alguém e ver a verdade ali? De ver o desejando invadindo a íris dele, ver o fôlego se perdendo em meio a beijos sem fim? De saber que agora tudo se resume a isso? Existe algo de perfeito na imperfeição do desalinho, das roupas amassadas, do cabelo fora do lugar.

Não, meu mundo nunca foi perfeito e nunca vai ser. Apenas aprendi a gostar da imperfeição. E no fim eu já sabia que isso ia acontecer. "Obviamente o que não presta, sempre me interessou muito" C. L.
Mas agora, existe um certo sorriso, uma certa confiança no fim, uma esperança acesa e feliz. De que eu realmente, eu não fui feita pra ser só, com a companhia certo eu não tenho limites. The sky is the limit!
"It's only love..." Simples, mas certo.

28 de mar. de 2011

"Pourtant quelqu'un m'a dit que tu m'aimais encore..."

É estranho viver a normalidade. Estranho ainda mais é viver a normalidade que é normal aos seus olhos, mas aos dos outros talvez não seja. É a minha normalidade ao meu jeito.
Através dos anos, li tantos livros, vi tantos filmes e com todos esses conceitos, construí vários conceitos de normalidade. E eu sempre soube que eu não estava dentro deles. Outcast. Estrangeira. Talvez esse seja o sentimento que mais se aproxima de explicar o que senti a vida toda. Sempre fora. Um peixe fora d'água.
Minha alta sociabilidade e minha capacidade de falar fez com que eu me encaixasse. Mas quando eu estava só, era uma solidão insuportável. Através dos anos, ela se tornou suportável, hoje as vezes necessária.
E agora, tudo o que eu preciso é derrubar esses meus conceitos, me deixar levar.
E tudo é muito difícil. Difícil voltar a ser alguém que acreditava em todos, que era inocente, que não tinha medo de se machucar. Minha avó dizia que gato escaldado tem medo de água. E eu criei esses medos bobos, medo de ser enganada, medo de entregar tudo, medo de viver de verdade.
A diferença de isso tudo é que agora eu quero. Eu quero poder me entregar de verdade. E se eu me machucar, que seja, parece valer a pena. A muito tempo não parecia valer a pena.

20 de mar. de 2011

Poema - Ana Carolina

"Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.

Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.

A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.

Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!

Eu não vou renunciar a mim;

Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."

http://www.vagalume.com.br/ana-carolina/poema-te-olho-nos-olhos.html#ixzz1H9fOAjtC

Falling into you...

Qual é o limite? O que precisamente divide a fronteira entre os meus lábios e os seus?
O que é diferente entre a minha pele a sua? Como posso saber onde começa o meu cheiro e o seu?
Como posso eu saber aonde começa meu desejo e termina em seus beijos?
Como pode alguém me beijar e determinar que todo o desejo do meu corpo seja desviado para ele?
Como posso eu deixar que alguém incendeie meu corpo só com a respiração inconstante dele?
Como posso eu me entregar e entregar meu corpo todo nas mãos de alguém que não saber fazer menos que me dar prazer?

Existe algo de sombrio e me deixar ser intimidada assim, pela mera presença do cheiro de alguém. Não minto que agora os álcool que permeia meu corpo potencializa os efeitos do que eu digo e os fazem parecer mais bonitos e mais românticos. Mas não há nada de romântico, o que sinto é um desejo puro e claro de estar com alguém e ser eu mesma, sem limites, sem barreiras, sem fronteiras, sem julgamentos. Quero que ele me veja não só nua, mas também como sou. Quero que se ele se apaixone, que ele se apaixone exatamente pelo o que sou. E talvez expondo de modo tão frágil minha carne, meus defeitos, minhas loucuras, ele aprenda a gostar.
E que eu possa então cair por ele, em sua totalidade, mas abraçando minhas fragilidades (que eu busco tanto esconder e não deixo ninguém saber) para que ele goste até quando sou frágil, quando precisar que ele cuide de mim.

Mas tudo isso terá que esperar, meus jogos ainda estão na mãos, ainda não sei o que o outro têm em suas posses, e ainda não decidi o que apostar. Sei muito bem o quanto posso jogar, até onde posso apostar. A pergunta que fica: é até onde o outro jogador será capaz de ir, capaz de me fazer abrir meu jogo? De apostar tudo o que eu tenho?

16 de mar. de 2011

The Kill - 30 Seconds to Mars

A sensação de uma folha em branco na frente do computador é nova, fazia uma grande falta. No momento sou um furacão de sensações, sinto raiva, sinto vontade de sumir, sinto vontade de me perder nos braços de alguém, só pra nunca mais me achar.
Sinto uma vontade de estar num sentimento que não estou. Ainda não, ele ainda não. Mas isso tudo que tem me acontecido em volta tem me entorpecido os sentidos. Não sei mais diferenciar o que é meu o que é nosso. A minha felicidade, o que eu estava vivendo de tão bom, tão novo, tão naturalmente deixar acontecer, esse fio dourado foi cortado com rudeza, por uma faca já cega. Agora não sei o que sinto. Preciso vê-lo.
Talvez eu devesse juntar minhas necessidades. Fazer um sexo selvagem, com mãos fortes, marcas de dor e excitação juntas. Onde eu perdesse ali a raiva, a necessidade do outro, e encontrasse prazer e paz.
“A boca dela me parecia uma necessidade física, eu não conseguia mais distinguir onde a minha começava e a dela terminava. Eu a beijava com uma necessidade urgente que crescia no meu ventre, como se eu precisasse estar dentro dela e sentir o sabor daquela pele.  Eu a apertava, mas apertar aqueles tecidos não me faria parar. Precisava da pele dela. Talvez eu tenha sido rude demais, ouvi a blusa dela ceder a costura, quase rasgar.
Era essa minha urgência.  A pele dela respondia como a respiração forte dela, eu a apertava sem pesar minha força, sem pensar se já havia chegado ao limite da minha força. Eu me senti enlouquecendo de vontade por ela.  Tive que mudar de posição, tirá-la de cima de mim, jogá-la na cama com toda aquela brusquidão e tirar aquelas calças jeans com rapidez. Ávido. Eu salivava e sentia minha respiração tão rápida quanto meu desejo.
Ela se contorcia e parecia me desejar ainda mais. Eu não sabia mais o que fazer, despi-la por inteiro iria me levar à loucura, eu ainda precisava me perder nos beijos dela, até que eu realmente perdesse a consciência. Quando ela avançou em direção aos botões da minha calça, a minha urgência urrou, meu prazer quase se derramou ali. Sentia estalos de dor pelo corpo, por ainda não consumir toda aquela vontade. Ainda tinha que beijar ela toda, provar cada centímetro de pele até que visitasse cada pedaço que ainda restasse nela, eu só pararia até ter ela por inteiro. Minha, eu gritava por dentro, ela é minha.
Tive que parar e encarar aqueles olhos, esses olhos que me faziam perder a noção de espaço, e só de ver o busto dela se levantando na busca do fôlego que matasse a nossa vontade, eu me perdi. Precisava estar dentro dela. Tive que consumar tudo ali. Estar dentro dela parecia um inferno no céu, quente, preparada, ela gemia meu nome. Eu a apertava com toda força possível, como se a fosse parti-la em dois e ela gritava, gemia, se contorcia. Tive que puxar os cabelos dela, queria ela toda, os cabelos, as unhas que ela cravava na minha pele. Meu prazer se exorbitou e eu tive que me deixar morrer instantaneamente. Tive que fechar meus olhos e gozar de todo prazer que ela havia me proporcionado. Tive que procurar ainda a boca dela, precisava terminar como começara, provando daqueles lábios. E agora eles pareciam mais doces ainda. Minha.”

13 de mar. de 2011

Poesia 02

Hoje meu coração quer poetizar
quer falar de poesia
e amar e ser amado
e amor à poesia
mas eu não sou poeta

Hoje desejava as curvas
a textura do corpo
o sabor dos seios
e o prazer conjunto
mas eu não sou amante

Inda ontem eu desejei tudo
fazer, acontecer.
Mas eu corpo estava cansado
pedindo por sono e descanso
e quis ter tudo
mas eu não sou dona do mundo.

Tentei conciliar tudo,
quase amor, estudo,
brincar, ser séria, tentar
e quis ser mais
mas eu não sou mais que eu.

E agora tanto quis,
tanto desejei,
tanto amei.
Tanto e tantas, e tonta.
E procurando achei.
"A procura já era o que eu queria achar"
E pensar pensando tudo.
E sou tudo, sou música, sou poesia.
Sou amor, sou poeta, sou amante e sou.
Mas sou isso tudo apenas pra mim.

Poesia 01

O mais simples dos meus erros
é aquele que cometo todos os dias
Sonho alto demais
meus sonhos são tudo o que tenho
eles são eu.

Quero sonhos despidos de ilusão
quero esquecer esses momentos bons
e dar chance pra outros.
Ela não pode ser minha mais
e nunca foi
e agora eu também não posso ser dela
e quando eu fui, ela não viu.

Quero apagar em meio aos cigarros,
ás cerveja, as roupas no chão.
Quero me perder nas brigas,
nas discussões, nas reconciliações.
E quero abraçar os olhos dela,
o sorriso, a cara séria, e a pele dela junto.
E agora não saber o que sinto é estranho.
Não tenho sequer vontade de definir isso,
o estranho é o meu normal.

Paradoxos constantes
Ter vontade de tê-la
e não querer vê-la
Ter vontade de abraçar,
não beijar
e ter a intenção de beijar.
"eu gosto do inacabado, do imperfeito"

E pontos finais que não existem.
Vontade de reviver velhas frases com outras pessoas.
Querer ler livros que eu vivi intensamente
me perder nas vírgulas,
me lambuzar de espaços
e chorar nos parágrafos.

Ela me tira do sério, ela me revira por dentro
sinto-me complexada, espalhada
quero fugir dela
pros braços dela
e sair da cabeça minha
pra cair nas minhas lágrimas
e na raiva que percorre meu sangue.

Ela é um enigma, um problema
sem solução.
Vou me despir das palavras com as quais ela me veste.

12 de mar. de 2011

Reflexões tensas...

Ontem, você de costas me questionou e hoje eu sorri vendo o seu ciúmes, como se você tivesse me arrastado por quarto, longe de tudo e todos porque queria me mostrar e ter certeza de que eu era sua. Chamo o seu nome, adoro gritá-lo entre gemidos, parece ambrosia na boca.
Adoro te beijar, fico perdida entre seus lábios como se nada mais no mundo houvesse, como se teu cheiro me pertencesse. Tenho medo de me perder e me entregar como outrora fiz e me machuquei, mas me sinto segura. As vezes me sinto muito pra você, mas eu sei que você tem o potencial de ser um grande homem. Um homem meu.
Acordar em seus braços foi tão familiar, como se fosse a coisa mais normal e mais casual do mundo, como se a perfeição daquele momento fizesse parte de mim. Amei acordar e ver-te abraçado comigo. Ver teu cheiro como algo meu e nosso. Meu tesão doentio por você cresce a cada dia mais, te quero pra sempre preso entre minhas pernas. Me leva à loucura essa sua força, essa sua respiração entrecortada, a forma brusca como segurar meu quadril. Me deixa mole esse seu jeito menino de me beijar, como se voltássemos à adolescência e beijar fosse novidade de novo.  Beijar é uma novidade extremamente gostosa na sua boca. Você fala do futuro como se o futuro fosse nosso, como se eu já fosse sua pra sempre.
Fica, fica comigo, agarrado, abraçado comigo, como nessa manhã, pra que eu posso acordar e sorri de te ver dormindo.

Ele e eu...

Acordar nos seus braços é diferente
sentir teu cheiro é indecente...
Como uma boa manhã, acordei nesses braços
E eu que nunca sabia dormir com ninguém
Me sinto sua, me sinto perdida
Sua, somente sua nesses braços
que a cada dia mais me soam familiar...

7 de mar. de 2011

Olha aqui, preste a atenção, essa é a nossa canção...

É incrível como a vida muda. A tempos atrás eu amava alguém. Esse amor foi a mais linda flor que já existiu em mim. Era uma alegria maravilhosa, como se tudo no mundo fizesse sentido. Como se a cada música que eu escutasse, nela havia algo de verdadeiro, como se agora sim, eu entendesse o que aquele cantor quis dizer.
Mas como as flores morrem, esse amor também teve que morrer, e eu fiquei chorando enquanto a via secar. É uma tristeza enorme ver a coisa mais linda ir se desvanecendo, esmaecendo, sumindo dentro das suas mãos. Eu chorei muitos verão em sua memória.
Tive outras flores, não tão bonitas, não tão memoráveis, algumas virarão botões que secaram sem desabrochar. Desisti de plantar essas flores, algumas brotam sem que eu veja, bem tímida, mas morrem. O esplendor daquela flor não deixou minha memória nunca mais.
E hoje me peguei com saudade das flores, como era bom a alegria e a cor delas em mim...
"Olha aqui
Preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer o nosso amor
Nosso amor
Veja bem Foi você 
a razão e o porquê
De nascer esta canção assim
Pois você é o amor que existe em mim
Você partiu e me deixou
Nunca mais você voltou
Pra me tirar da solidão
E até você voltar
Meu bem eu vou cantar
essa nossa canção"

1 de mar. de 2011

Desculpe, não foi dessa vez...

Sim, coração, nós quase nos apaixonamos pelo casteliano bombado.. Ele era engraçado, divertido, e aquele sorriso.. ai aquele sorriso.. Mas eu me cansei, cansei de ir vê-lo, ele estar bêbado, fumado, drogado, impossibilitado de ser aquele cara. E estando nesse estado ele é engraçado, muito. Mas não é carinhoso, não chega perto, não me beija. Não é o mesmo cara. A cada visita, a cada palavra, o charme dele ia escorrendo da tela. Ou talvez, seja esse o cara de verdade, e o começo era só um teatro. Talvez, aquele cara nunca tenha existido, era uma criação dele pra me ganhar, e no momento que eu havia lhe dito "gosto de você", ele tenha se sentido um vencedor. Não havia percebido que ele havia apenas tentado. Não conseguido. Não conquistado. Foi por isso que eu me despedi tão fácil desse sentimento bonito, porque o vi falso, o vi perdido, o vi calado. E o sentimento se calando, ele morre, ele seca, ele vira uma caveira do que era.
E naquele dia, voltando da casa dele, quando despedi dele, eu já senti o término prévio que viria... Como podia imaginar? Como aquela sensação havia me tomado, sendo que não havia motivos suficientes?
O sentimento morreu, pois naquele momento em que a tia disse "a mulher da sua vida pode estar do seu lado", a minha reação foi rápida, espontânea, "não em empurra esse problema não, nunca no Brasil". E quando eu sou espontânea, eu surpreendo até a mim mesma. Não sei mentir com rapidez, quando vejo, já soltei a verdade. E a verdade já era grande demais.
Hoje, vamos tentar de novo, uma nova pessoa, uma nova surpresa. Quero apenas que seja bom, não espero que seja nada mais que isso. Quero apenas que ele entorpeça meus sentidos, como uma nova droga, que me faz flutuar no meio desses sentimentos todos. E quem sabe, só quem sabe, ele não faz uma puta diferença?