13 de mar. de 2011

Poesia 01

O mais simples dos meus erros
é aquele que cometo todos os dias
Sonho alto demais
meus sonhos são tudo o que tenho
eles são eu.

Quero sonhos despidos de ilusão
quero esquecer esses momentos bons
e dar chance pra outros.
Ela não pode ser minha mais
e nunca foi
e agora eu também não posso ser dela
e quando eu fui, ela não viu.

Quero apagar em meio aos cigarros,
ás cerveja, as roupas no chão.
Quero me perder nas brigas,
nas discussões, nas reconciliações.
E quero abraçar os olhos dela,
o sorriso, a cara séria, e a pele dela junto.
E agora não saber o que sinto é estranho.
Não tenho sequer vontade de definir isso,
o estranho é o meu normal.

Paradoxos constantes
Ter vontade de tê-la
e não querer vê-la
Ter vontade de abraçar,
não beijar
e ter a intenção de beijar.
"eu gosto do inacabado, do imperfeito"

E pontos finais que não existem.
Vontade de reviver velhas frases com outras pessoas.
Querer ler livros que eu vivi intensamente
me perder nas vírgulas,
me lambuzar de espaços
e chorar nos parágrafos.

Ela me tira do sério, ela me revira por dentro
sinto-me complexada, espalhada
quero fugir dela
pros braços dela
e sair da cabeça minha
pra cair nas minhas lágrimas
e na raiva que percorre meu sangue.

Ela é um enigma, um problema
sem solução.
Vou me despir das palavras com as quais ela me veste.

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