1 de mar. de 2011

Desculpe, não foi dessa vez...

Sim, coração, nós quase nos apaixonamos pelo casteliano bombado.. Ele era engraçado, divertido, e aquele sorriso.. ai aquele sorriso.. Mas eu me cansei, cansei de ir vê-lo, ele estar bêbado, fumado, drogado, impossibilitado de ser aquele cara. E estando nesse estado ele é engraçado, muito. Mas não é carinhoso, não chega perto, não me beija. Não é o mesmo cara. A cada visita, a cada palavra, o charme dele ia escorrendo da tela. Ou talvez, seja esse o cara de verdade, e o começo era só um teatro. Talvez, aquele cara nunca tenha existido, era uma criação dele pra me ganhar, e no momento que eu havia lhe dito "gosto de você", ele tenha se sentido um vencedor. Não havia percebido que ele havia apenas tentado. Não conseguido. Não conquistado. Foi por isso que eu me despedi tão fácil desse sentimento bonito, porque o vi falso, o vi perdido, o vi calado. E o sentimento se calando, ele morre, ele seca, ele vira uma caveira do que era.
E naquele dia, voltando da casa dele, quando despedi dele, eu já senti o término prévio que viria... Como podia imaginar? Como aquela sensação havia me tomado, sendo que não havia motivos suficientes?
O sentimento morreu, pois naquele momento em que a tia disse "a mulher da sua vida pode estar do seu lado", a minha reação foi rápida, espontânea, "não em empurra esse problema não, nunca no Brasil". E quando eu sou espontânea, eu surpreendo até a mim mesma. Não sei mentir com rapidez, quando vejo, já soltei a verdade. E a verdade já era grande demais.
Hoje, vamos tentar de novo, uma nova pessoa, uma nova surpresa. Quero apenas que seja bom, não espero que seja nada mais que isso. Quero apenas que ele entorpeça meus sentidos, como uma nova droga, que me faz flutuar no meio desses sentimentos todos. E quem sabe, só quem sabe, ele não faz uma puta diferença?

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